quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

As minhas manias




Há muito muito tempo, a minha "cunhada" do blog publicar para partilhar fez-me um desafio: dizer cinco manias...

Ao princípio eu pensei que ia ser tarefa fácil, mas depois pus-me a pensar e cá vai:

Mania nº1 - Tomar o pequeno almoço no carro. Já está tão entranhada em mim essa mania que, mesmo que tenha tempo, levo sempre o meu iogurte e o meu pacote de bolachas para comer no carro.

Mania nº2 - Inventar recheios para os meus chocolates. E prová-los!

Mania nº3 - Dormir!!! Tenho a mania de adormecer em todo o lado!

Mania nº4 - Participar em concursos de televisão! Nunca se sabe se ficamos bilionários num golpe de sorte!

Mania nº5 - De deixar tudo para a última!!!

Bem... Espero não ter enganado ninguém...

domingo, 28 de dezembro de 2008

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Obrigado...

Como sabem, iniciámos este ano a nossa "actividade" e este Natal foi uma experiência muito boa para nós. Graças a todos vocês, fizemos mais de 200 caixas e mais de 3500 bombons.


Queremos agradecer muito a todos por terem confiado em nós e esperamos que gostem do resultado.
Um Feliz Natal
Quetzal chocolataria artesanal

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Caixas artesanais

Apesar de diferente das outras, esta caixa, com capacidade para 14/16 bombons, mantém a singularidade das nossas embalagens.



Temos ainda caixas iguais, mas com dois bombons que podes oferecer numa festa aos teus convidados ou como recordação de casamento.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008


Esta caixa tem alguns dos nossos melhores bombons.
Uma caixa económica mas com muito requinte.

A colecção completa

Esta caixa possui toda a colecção (ainda pequena) da Quetzal.
Contempla cerca de 55 bombons, uns com recheio e outros com frutos secos (900gr.)



Uma óptima prenda para quem quer marcar a diferença.

domingo, 9 de novembro de 2008

Novas caixas!

Novas caixas!!!





Vários Tamanhos,
Vários formatos!!!







Agora tenho umas caixas novas, muito simples, mas muito bonitas, para que as vossas ofertas tenham um toque pessoal.

Caixas para 4, 9, 16 0u 30 bombons (dependendo do tamanho do bombom)




























As caixas para 16 e 30 bombons podem levar um só produto, ou vários, de acordo com o gosto de cada um. No entanto, tenho aqui uma sugestão... um coração de chocolate.















Este coração de chocolate pode ser preenchido com tiras de laranja, fruta desidratada ou até mesmo ser acompanhado com bombons de vários sabores ou quadrados de chocolate.

Caixa para lollypops















Saco para os quadradinhos de chocolate















Estes quadrados de chocolate são muito bons com noz. Mas também podemos conjugá-los com pimenta rosa, passas, amêndoas, avelãs ou fruta desidratada.

Espero que estas ideias vos dêem água na boca.... Cá vos espero...

Já agora, os meus agradecimentos à produção fotográfica!!!

domingo, 12 de outubro de 2008

Novidades...

Olá a todos...
Venho com mais novidades. As minhas experiências têm dado alguns frutos e mostro-vos agora os novos (e alguns velhos) sabores que tenho:

  • canela
  • café
  • doce de framboesa
  • gengibre
  • erva-doce
  • hortelã-pimenta
  • menta
  • Vinho do Porto
  • Manteiga de amendoim
  • Avelã
  • côco

Com Frutos:

  • Noz
  • Passas
  • Pimenta rosa

Estou a estudar novos sabores, nomeadamente:

  • moscatel ou vinho do porto
  • noz moscada
  • doce de castanha

Todos estes sabores podem ser combinados com chocolate branco, negro (53%) ou de leite.

Se tiverem mais sugestões, podem dar, para que eu experimente aqui na minha "oficina"!!!

Que tenham uns dias "doces"!!!

sábado, 13 de setembro de 2008

Obra feita

Conclui a minha primeira obra. Acabei os bombons para o casamento da minha amiga.
Ficaram bastante engraçados. Coloquei um de chocolate branco e um de chocolate preto, um com recheio de menta e outro com recheio de canela.
As caixas de dois bombons foram decoradas com papel de seda e, depois de fechadas, atei-as com ráfia natural e com o cartão de lembrança de casamento.
Vejam como ficaram...





Fiz também para as crianças uns lollypops de chocolate branco e de chocolate preto com uns coelhinhos... Acho que vai fazer maravilhas entre as crianças.



Agora é só esperar que todos gostem tanto quanto eu...
(já agora agradeço à Rute, pela reportagem fotográfica que vou colocar dentro em breve, e ao Tiago e à Ana, por me terem ajudado nos embrulhos)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Os meus chocolates




Desde que saí do Workshop de Chocolate tenho feito muitas experiências. E realmente acho que até "ganhei jeito" (como dizem os brasileiros) para isto.
Para quem quiser ficar com água na boca, posso dizer que já fiz bombons com:
  • hortelã-pimenta
  • tomilho-limão
  • caramelo-amêndoa
  • menta
  • canela
  • doce de abóbora
  • alecrim
  • pimenta-rosa

Tenho já planos para muitos outros. Mas agora vou concentrar-me nos bombons que vou fornecer para o casamento da minha amiga Ana.

Como têm tido tanto sucesso, até acho que vou tentar apostar nesta minha nova arte. Por isso, quem quiser experimentar, contacte-me... VENDEM-SE CHOCOLATES :-)

Quetzal

A história começou com as civilizações Maia e Asteca, na América Central.
No México, os Astecas prestavam culto ao Deus Quetzalcoatl, que personificava a sabedoria e o conhecimento e foi ele quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. O povo acreditava que Quetzalcoatl trouxera do céu para a Terra as sementes de cacau. As colheitas eram festejadas com cruéis rituais de sacrifício humano.
Um dia, Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os Astecas. Partiu numa jangada de serpentes para o seu lugar de origem – a Terra do Ouro. Antes de partir prometeu voltar no ano de "cé-atl" (ano da serpente), que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos pelo calendário que ele mesmo havia criado para os Astecas.
Enquanto isso, por volta de 600 a.C., os Maias, que também conheciam o chocolate, faziam suas primeiras plantações em Yucatan e na Guatemala. Até então, o cacau e o seu precioso produto, o chocolate, só circulavam pelos rituais, banquetes e no comércio na América Central. Dele era preparada uma bebida fria e espumante. As suas sementes também eram utilizadas como moeda, com muito poder de troca.
Passaram-se séculos... O navegador Cristóvão Colombo, achando que tinha descoberto as Índias, chega à América Central. Um chefe asteca sobe a bordo e oferece, ao navegador e sua tripulação, armas, tecidos e também sementes de cacau. Ele explica a Cristóvão Colombo que as sementes são a moeda do país e que permitem preparar uma bebida muito apreciada entre eles. Colombo e os seus marinheiros provam com os lábios as sementes e bebem também o chocolate. Dias depois, levantam velas e seguem para a Europa. Colombo, o primeiro europeu a provar o chocolate, não lhe deu a mínima importância. Mal sabia que um dia ele seria apreciado no mundo inteiro.
Em 1519, o explorador espanhol Hernán Cortez e seus 600 soldados desembarcam no México, pretendendo conquistá-lo. Fazem os preparativos para o combate. Mas, para surpresa geral, o imperador asteca Montezuma e seus súditos recebem-nos com cordialidade. Vítimas da sua própria lenda, eles crêem que Cortez é a reencarnação do bondoso deus Quetzalcoatl.
Acontece que 1519 coincidia com o ano de "cé-atl" no calendário asteca – o ano que Quetzalcoatl prometera voltar.
O povo alegre festeja e o imperador acolhe Cortez com um grande banquete regado com taças de ouro cheias de tchocolath. Mas a desilusão não tarda a chegar:o suposto Quetzalcoatl, aquele que havia dado o chocolate a seu povo, parecia não o ter bebido antes e nem mesmo gostar dele. É óbvio, o tchocolath não era a bebida agradável de hoje. Era bastante amarga e apimentada. As tribos da América Central geralmente preparavam-no misturado com vinho ou com um puré de milho fermentado, adicionado a especiarias, pimentão e pimenta.
Naquela época, o chocolate era reservado apenas aos governantes e soldados, pois acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, ele dava força e vigor àqueles que o bebiam.
Cortez, sem dúvida, ficou muito impressionado com a mística que envolvia o chocolate e mais ainda com o seu uso corrente. Assim, com o intuito de gerar riquezas para o tesouro de seu país, ele estabelece uma plantação de cacau para o rei Carlos V, da Espanha. E, como bom negociante, começa a trocar as sementes de cacau por ouro, um metal indiferente àqueles povos. Os espanhóis, aos poucos, acostumavam-se a beber chocolate e, para atenuar o seu amargor, diminuíam a proporção de especiarias e adoçavam-no com mel. Já o rei Carlos V tinha o hábito de tomá-lo com açúcar.
Um ano depois, Cortez responde com traição à acolhida que recebera do povo asteca. Prende o imperador Montezuma e invade as suas terras. Tanto Montezuma quanto o seu sucessor são assassinados pelas tropas de Cortez e o México passa a ser colónia espanhola, permanecendo nesta situação por trezentos anos.